sábado, 15 de maio de 2010

A diva premiada

Na minha adolescência, ensaiei os meus primeiros passos para aprender a dançar samba com uma amiga, ao som de Beija-me, interpretado por Elza Soares.
Hoje, ela* já idosa e "EU tb" (*nunca revelou a idade), mas não importa; as DIVAS são eternas e como ela costuma dizer: my name is now. Elza Soares se diz emocionada ao ser premiada pela BBC, a cantora do século... enquanto isso, no Brasil; Sandy é premiada a cantora do ano!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Trenzinho do Caipira

Conhecendo Villa-Lobos


Heitor Villa-Lobos, compositor brasileiro, filho de Noêmia Monteiro Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos aprendeu na infância, violoncelo, clarinete e teoria musical com seu pai. Sua mãe queria que fosse médico e desde cedo o incentivou aos estudos. Seu pai, no entanto, funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador, deu-lhe instrução musical, adaptando uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de violoncelo. Aos 12 anos, órfão de pai, Villa-Lobos passou a tocar violoncelo em teatros, cafés e bailes; interessando-se paralelamente, pela intensa musicalidade dos "chorões", representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro, neste contexto, desenvolveu-se também no violão. De temperamento inquieto, empreendeu desde cedo escapadas pelo interior do Brasil, primeiras etapas de um processo de absorção de todo o universo musical brasileiro. Casou-se em 1913, com a pianista Lucília Guimarães. Em 1915 realiza o primeiro concerto com obras de sua autoria. Estudou as partituras so grandes mestres, mas guiou-se por um instinto musical inovador. Depois de 1917, começou a utilizar os motivos musicais recolhidos junto ao povo (Prole do bebê nº 1; Carnaval das crianças brasleiras).
Em 1922 Villa-Lobos participa agresivamente da Semana da Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo. No ano seguinte embarca para Europa, regressando ao Brasil em 1930, quando realiza turnê por sessenta e seis cidades brasileiras. Realiza também nesse ano a " Cruzada do Canto Orfeônico" no Rio de Janeiro. Seu casamento com Lucília termina na década de 1930. Em 1945, fundou a Academia Brasileira de Música, depois de operar-se de câncer em 1948, casa-se com Arminda Neves d'Almeida, a Mindinha, uma ex-aluna, que depois de sua morte se encarrega da divulgação de uma obra monumental. Compôs música dramática, música sinfônica, música orquestral, música sacra, música concertante, música de câmara, música vocal, música para piano e ainda música para o filme Green Mansions, em 1958, da qual extraiu Os cantos da floresta tropical. Seu prestígio artísitco e popular cresceu cada vez mais no Brasil e no exterior, onde são sempre executadas suas famosas Bachianas (compôs 9, entre 1930 e 1945) e seus Choros. O impacto internacional dessa obra fez-se sentir especialmente na França e EUA, como se verifica pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua morte. Villa-Lobos nunca teve filhos. Heitor Villa-Lobos, nasceu no Rio de Janeiro em 1987 e aí morreu em 1959.
Em 1960, o governo do Brasil criou o Museu Villa-Lobos no Rio de Janeiro.

Fontes: Larousse Cultural e Wikipedia.